DOMINGO 28/08/2011
É através da quebra do silêncio que o bullying pode ser combatido. Na manhã de sábado, fiéis da Igreja Adventista se reuniram na Praça da Bandeira, no Centro, para alertar sobre os perigos que esse tipo de constrangimento pode gerar.
As crianças em idade escolar costumam ser as principais vítimas. E foram elas quem estavam em maior número na passeata que seguiu pelas principais ruas e avenidas do Centro, até chegar à Praça do Ferreira.
Segundo os organizadores, o evento reuniu mais de mil pessoas. Foram distribuídos panfletos e revistas temáticas. Assistentes sociais, pedagogos e advogados tiraram dúvidas da população sobre o assunto.
A estudante Marília da Silva, 17, já presenciou bullying na escola. O colega de sala dela apresentava dificuldades de aprendizado e costumava ser ofendido pelos demais. “Todos precisam ajudar quem sofre bullying. Decidi participar da passeata para mostrar que se as pessoas não se mobilizarem sobre o tema, muita gente vai continuar sofrendo calado”, denuncia.
A dona de casa Socorro Fonteles, 59, também fez questão de participar. A neta dela já passou por constrangimento por sua deficiência. “Esse é um problema sério e que deve contar com a integração de toda a sociedade”.
Para o pastor da Igreja Adventista do Jockey Clube, José Raimundo dos Santos, a manifestação reflete o amor e cuidado ao próximo. “A ideia é despertar a sociedade para a importância da denúncia”. A coordenadora do projeto Quebrando Silêncio, Ruth Fontes, acrescenta que há oito anos a igreja adventista tem realizado passeatas de alerta à violência. O evento ocorreu nas principais capitais brasileiras e outros oito países da América do Sul.
Fonte Jornal O POVO
EM ITAPAJÉ
A Campanha em Itapajé contou com a participação de aproximadamente 300 Pessoas, que pecorreram as principais avenidas de Itapajé, alertando sobre o Bullying.
Eduardo Sillva































